A luta contra o Aedes Aegypti em São Mateus do Sul. Além do trabalho realizado nas ruas, na mídia e junto aos moradores, onde a conscientização é o principal foco, a prefeitura trabalha também com tecnologias específicas que ajudam a identificar e combater o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Toda quarta-feira, profissionais do controle de endemias realizam testes com larvas coletadas no trabalho de campo dos agentes do combate à dengue. A intenção é identificar, no laboratório do Centro de Saúde, se as larvas são ou não do mosquito Aedes Aegypti.
O resultado já foi positivo em quatro ocasiões em São Mateus do Sul. Três no ano passado, e uma neste ano, . "Depois de coletada, a larva é colocada dentro de um tubito, e no laboratório, colocamos ela em álcool 70% para que possamos identificar suas características", explica a agente de combate a endemias, Nádila Kotrich. "Depois desse processo, as larvas são colocadas na lâmina de observação com ajuda de um pincel, e em seguida vão para a análise com microscópios".
Segundo Nádila, uma das formas de diferenciar as larvas do Aedes Aegypti das de outros mosquitos é o seu formato. "As larvas de Aedes Aegypti se caracteriza pela presença de grandes espinhos na cabeça. Isso fica bem visível no microscópio. Esses detalhes são analisados e assim, podemos diferenciar as espécies".